BEM VINDOS AO REGGAE DE PRIMEIRA.

AQUÍ ESTAREMOS INFORMANDO A VERDADEIRA HISTÓRIA DO REGGAE NO MARANHÃO, SEM MENTIRAS, SEM HIPOCRISIAS, SEM FALSOS ÍDOLOS, PRÍNCIPES, REIS E PROFETAS /// ESTAREMOS TRAZENDO O QUE HÁ DE MAIS LÍMPIDO E TRANSPARENTE PARA VOCÊS PRINCIPALMENTE IN St. LOUIS E NO CENÁRIO MUNDIAL. ENTÃO TE LIGA NA PARADA COMPADRE !!



terça-feira, 20 de setembro de 2011

ETERNA TRIBO, SEMPRE TRIBO

 
A história da banda Tribo de Jah inicio-se na Escola de Cegos do Maranhão onde se conheceram os quatro músicos cegos e um quinto músico com visão parcial (apenas em um olho), lugar em que viviam em regime de internato, começaram a desenvolver o gosto pela música improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente passaram a realizar shows nos bailes populares da capital (São Luiz) e outras cidades do interior do estado fazendo covers de seresta, reggae e lambada.

Foi neste momento que surgiu o radialista Fauzi Beydoun, nascido em São Paulo, filho de italianos com libaneses, que já havia morado quatro anos na Costa do Marfim (África), grande aficionado pela cultura reggae a qual era efervescente em São Luis nos anos 80, e que se tornou um fenômeno quase inexplicável nas terras brasileiras do Maranhão, invadindo inicialmente os guetos para depois tomar toda cidade, o interior do estado e até os estados vizinhos.


O reggae viria marcar profundamente a já tão forte e original cultura maranhense, contestado por uma minoria de intelectuais conservadores e abraçado pela grande massa, que através desse estilo musical originaria o título de "JAMAICA BRASILEIRA" à capital do Maranhão. Centenas de clubes de reggae com suas "radiolas" (potentes equipamentos de som que se encarregavam de divulgar o ritmo quando ainda não era tocado nas rádios) e depois diversos programas de rádios que finalmente viriam aderir o mesmo em busca de audiência justificariam largamente o título conquistado. Foi neste cenário que a Tribo de Jah deu a partida para difundir o seu reggae roots até os ossos, com suas mensagens de amor e paz, políticas sociais e divinas, as quais afastaram das grandes gravadoras, as rádios não tocavam, a TV tão pouco informava e os jornais faziam vistas grossas. De forma independente a Tribo de Jah foi fazendo shows e divulgando seus discos, hoje conta com uma gravadora e uma distribuição a nível nacional.


Passados dez anos de trabalho com direito a uma escala no principal palco do reggae mundial (REGGAE SUNSPLASH FESTIVAL - JAMAICA 95), após ter se apresentado nos quatro cantos do país (de Belém a Porto Alegre, passando pelo Canecão e Metropolitam - Rio, Palace e Olimpia - São Paulo) e alguns pontos internacionais (Buenos Aires - Argentina, Caiena - Guiana Francesa, além de shows na Europa em paises como a França e Itália) denotam o momento muito especial no caminho que a Tribo de Jah vem trilhando para um inevitável reconhecimento de seu trabalho tanto no Brasil como no exterior.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VEM AÍ O PROGRAMA DE RÁDIO ''REGGAE'' DE PRIMEIRA''

EM BREVE ESTARÁ NAS ONDAS DE UMA RÁDIO DA NOSSA CITY, UM PROGRAMA QUE IRÁ ALÉM DE VOCE OUVIR O NOSSO ROOTS REGGAE MUSIC, VOCE VAI FICAR INFORMADO SOBRE TUDO QUE ACONTECE NO WORLD REGGAE MUSIC,  NÃO SÓ NA JAMÁICA BRASILEIRA MAS O QUE ACONTECE EM TODO MUNDO SOBRE A TRAJETÓRIA DA MÚSICA JAMAICANA EM TODO O PLANETA /// O NOME DO PROGRAMA É 
'' REGGAE DE PRIMEIRA ''
E VAI ESTÁ NO AR EM BREVE EM UMA RÁDIO DA 
JAMAICA BRASILEIRA BEM PERTO DE VOCE !!!!! 
A G U A R D E M !!!!!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

'' QUERIDA SÃO LUÍS DE TODOS NÓS '' - 399 ANOS DE MUITO AMOR A TÍ

São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão
localizado ao norte do estado. É a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612 posteriormente, foi invadida por holandeses mas terminou por ser colonizada por portugueses. Localiza-se em uma ilha Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Quando em
1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa. A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversos áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país, seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de 
 produtos brasileiras como Europa e EUA que permite economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de
Itaqui que é o 2º mais profundo do mundo e um dos movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no Brasil. Tudo isso aliado a ligação por linha férrea da capital São Luís ao interior do estado, e aos estados vizinhos do Pará, Tocantins e Piauí o que facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para o porto de Itaqui, sendo que com a conclusão de Ferrovia Norte-Sul a cidade vai estar interligada a todas as regiões brasileiras (NO, NE, CO, SE e
S) por ferrovias, por rodovia a ilha já é servida pela BR-135 que a liga ao continente, e por ar conta com o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado com capacidade de atender mais de um milhão de passageiros por ano, e que já opera com demanda quase saturada pelo movimento intenso de passageiros não somente da cidade de São Luís, mas também por servir como porta de entrada por ser o maior e mais movimentado aeroporto próximo ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. O clima em São Luís é tropical e semi-úmido. Isso se deve ao fato da cidade estar localizada próxima a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). A cidade apresenta grande quantidade de coqueiros e muita vegetação litorânea. A também pedaços da 
Floresta Amazônica na cidade protegidas por Parques Ambientais. Pequenos rios nascem na cidade, o Rio Bacanga é um dos mais  importantes pois é muito útil para a pesca. 
Em 2010 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contou a população em 1,027,098 o que a torna o décimo-quinto município mais populoso do Brasil entre os 5.565 municípios brasileiros, 13° entre as capitais, 4º da região Nordeste e 1° do Maranhão. Sua área é de 831,7 km², e desse total 157,5656 km² estão em perímetro urbano. O município faz parte da Mesorregião do Norte Maranhense e
Microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís localizada a norte do estado do Maranhão. O Índice de Desenvolvimento Humano do municipio é de 0.778, alto comparado ao IDH do Maranhão.
Quero aquí expressar o meu maior amor, minha maior paixão por essa cidade mais linda do mundo em que eu nascí, me criei, constituí família, meus filhos amores pequenos, grandes paixões quer por mulheres, por lugares, por músicas, pela nossa cultura que é a mais plural deste planeta /// quero expressar minha profunda sensibilidae por este lugarzinho abençoado por nosso senhor  DEUS que ví se desenvolver, crescermos juntos em todos os sentidos, tive alegrias multuas. tristezas diversas, 
 mágoas profundas, enfim... passei por tudo que um ser comum passar, mas... com um detalhe não deixo de ama - la ...nunca. Vontade de sair já tive, até fui, mais... só fui quebrar a cara do meu coração emotivo que me fez por várias vezes chorar de saudade dessa imensidão de terra mística e linda. Ela tem uma belezura natural inconfundivel, uma natureza incomparavel, e outros tantos adjetivos que só cabe a ela e somente ela nossa ilha de SÃO LUÍS DO MARANHÃO, meu torrão, base da vida e da história de todos nós que a amamos muitos. Onde quer que nós ludoviscenses estejamos pode ser o lugar mais lindo do mundo, mais nada se compara ao que temos aquí. Tipo Bumba meu boi, tambor de crioula, os nossos pregoeiros, o nosso saudoso bondinho, a carruagem de Ana Jansen, figura tradicional de nossas lendas e folclore que é so nosso. Enfim se me permitir vou ficar eternamente falando e falando dessa maravilha que tem vários pseudónimos tipo, Athenas brasileira, Ilha rebelde, Jamáica brasileira, Ilha do amor, e tantos outros. 
O que  importa é que existe um lugar que é o mais lindo do mundo. Minha homenagem do fundo do meu coração a esse pedaço de torrão ovacionado e idolatrado por todos nós, Me permito mostrar a todos uma pérola de um poeta chamado João Batista do Lago que se derrama de louvores assim: 
Ó tu, leito-mãe dos Tupinambás
Reina dos mares do Sul, sois vós
Vitoriosa, oh! amada Upaon-açu
Carregas nome e cetro de realeza
N’alma saber e virtude de Atenas
No peito o brasão de viva Natureza

Ó tu, São Luís – Ilha dos Amores!
Amada de francos, lusos e neerlandeses
Sois vós o encanto de Arúspice
Profeta da vossa eterna glória e pureza:
- Vosso destino é conservar em si toda beleza
serás deste teu Orfeu a eterna Eurídice
 Ó tu, São Luís – Jamaica brasileira
Sou-vos grato pela vida inteira pois
Sabei-vos de muitos ser uma só pessoa
Jamais vos deixaste vencer. Sois guerreira!
Ainda que vos queira estuprar o monstro da modernice
Haverá sempre um filho teu que não fugirá a luta
Ó tu, São Luís – Cidade dos Azulejos
Perdoai o jugo da desgraçada sorte (e)
Tomai por exemplo o Cristo da hora da morte
Perdoai os filhos que vos sangra em realejos    
Todos serão defenestrados, enfim, para que
Possamos amar-vos entre ruas e curvas de azulejos

ODE A SÃO LUIS / maranhão/ poema de joão batista do lago
Posted on outubro 31, 2007 23:55 pm by Equipe Palavreiros da Hora

A TRIBO E SUAS PERIPÉCIAS

Tribo de Jah é uma banda de reggae brasileira que foi formada
na Escola de Cegos do Maranhão. Foi nesta escola que se conheceram
os quatro integrantes que são cegos e um que tem apenas uma visão
parcial. A capital do Maranhão, São Luís, devido ao movimento reggae
difundido pela Tribo de Jah é conhecida como a Jamaica brasileira.
O vocalista Fauzi Beydoun entrou algum tempo depois da banda estar
formada, vindo de São Paulo.

Integrantes:

- Fauzi Beydoun - Vocalista,Guitarra e Compositor
- Frazão - Teclado
- Aquiles Rabelo - Baixo
- Neto Enes - Guitarra

- Joãozinho - bateria e percução

Discografia:

- Roots Reggae - 1995
- Ruínas da Babilônia - 1996
- Reggae'n Blues (solo de Fauzi Beydoun) - 1997
- Reggae na Estrada - 1998
- 2000 Anos Ao Vivo - 1999
- Além do Véu de Maya - 2000
- Essencial - 2001
- A Bob Marley - 2001
- Ao Vivo 15 Anos - 2002
- Guerreiros da Tribo - 2003
- In Version - 2004
- The Babylon Inside - 2006
- Love to the World, Peace to the People - 2007
- Refazendo - 2008


A TRIBO ESTÁ NA ESTRADA, CONFIRA OS LOCAIS:

10/09/2011 - ARACAJU - SE
17/09/2011 - FÁTIMA - BA
24/09/2011 - SÃO PAULO - SP
07/10/2011 - SANTO AMARO DA IMPERATRIZ - SC
29/10/2011 - LIMOEIRO DO AJURU - PA
30/12/2011 - ITAÚNAS - ES
07/01/2012 - CRICIUMA - SC    
 

CONFIRA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS !

03/08/2011 - Fauzi participa da gravação do videoclip do Programa Mais Educação em Natal-RN
06/07/2011 - Aldeia hyppie em Arembepe-BA
30/05/2009 - Fauzi Beydoun marca presença no encontro: Viva A Mata 2008
11/08/2008 - Confira essa super entrevista que a galera do Portal Reggae Vale
24/08/2007 - Tribo de Jah, otra vez en ba !  

AGUARDÉM MAIS NOTÍCIAS DA TRIBO DE JAH EM BREVE !
www.tribodejah.com.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

TURNÊ DE NETURBO PELAS VERÊDAS DO ROOTS REGGAE MUSIC

EU (camisa de listra)  COM A ''ORQUESTRA INVISIVEL'' ESSA DUPLA FANTÁSTICA E O FENÔMENO DAS PISTAS JAMAICANA EM SÃO LUÍS ''NEGA GLÍCIA''
TOAMNDO UM CHOPINHO /// NAUM SOU DE FERRO
PRAIA DA PONTA D'ÁREIA /// UMA DAS BELDADES DA ILHA /// PARAISO ETERNO
EU COM NATTY NAIFSON UMA DAS LENDAS DO REGGAE AQUÍ NA JAMÁICA BRASILEIRA E O HENRIQUE CHAVES DA EQUIPE MEGA VIBES ///
 GRUPO DE DANÇA  MAIS CONSIDERADO DA ILHA ''JAH RASTAFARI ''
 FESTA EM HOMENAGEM A BOB MARLEY EM MAIO NO ESPAÇO CULTURAL FOI LINDO.
UM TRIO PESO PESADO DO MOVIMENTO ROOTS REGGAE MUSIC /// DA ESQUERDA PARA DIREITA /// CÉSAR ROBERTO, NATTY NAIFSON E O CARLINHOS TIJOLADAS, TÁ BOM PRA TÍ ? 
EU COM A MAIOR COLECIONADORA DE REGGAE ROOTS DO BRASIL, SÓNIA SOARES DE BELÉM DO PARÁ ///
ESTIVE NESTE LUGAR QUE SE CHAMA LENÇOIS MARANHENSE, UM LUGAR SIMPLISMENTE DESLUMBRANTE /// AINDA ESTOU SEM DEFINIÇÃO PARA ESTE PARAISO NA TERRA /// QUE BOM !!!! DEUS EXISTE !!!


domingo, 4 de setembro de 2011

MAIS UMA FERA TROCA DE IDADE

MAIS UMA LENDA DA TRUP ROOTS REGGAE TROCA DE IDADE ///  O CANTOR JAMAICANO B B SEATON MEMBRO ORIGINAL DO GRUPO GAYLADS ESTA COMPLETANDO 67 ANOS DE IDADE  /// O CANTOR JAMAICANO NASCEU NO DIA 03 DE SETEMBRO DE 1944 EM AMOND TOWN, JAMAICA /// DONO DE UM DOS MAIORES SUCESSOS QUE APORTOU AQUÍ NA JAMAICA BRASILEIRA QUE SE CHAMA ''ALL THE BEST THING'' /// ESSA MÚSICA SACODE OS CORAÇÕES DE TODOS NÓS QUE SOMOS REGUEIROS DE CORAÇÃO E ALMA /// UM CLÁSSICO EM SÃO LUÍS !!!/// ELE É COMPOSITOR PRODUTOR E CANTOR DA ERA DO ROCK STEADY. /// PARABÉNS A JAMAICA BRASILEIRA ESTA FELIZ E CONGRATULA-SE COM VOCE NESTE MOMENTO DE FESTA /// UMA HOMENAGEM DO ''REGGAE DE PRIMEIRA''A ESSA FIGURA LENDÁRIA À SUA MÚSICA PARA VOCES CURTIREM E MATAREM A SAUDADE ///

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NA TERRA DO REGGAE O NOSSO ''BUMBA MEU BOI'' É PATRIMÔNIO DO BRASIL

O BUMBA MEU BOI DO MARANHÃO AGORA É PATRIMÔNIO DO BRASIL /// A DECISÃO HISTÓRICA PARA A CULTURA MARANHENSE FOI PROFERIDA ONTEM NA SEDE DO INSTITUTO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Iphan), EM BRASÍLIA. /// A GOVERNADORA ROSEANA SARNEY DESTACOU AINDA QUE O PATRIMÔNIO DO MARANHÃO AGORA PASSA A SER TAMBÉM PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL.  ''ESSA É UMA VITÓRIA DE TODOS OS MARANHENSES, PRINCIPALMENTE OS QUE FAZEM PARTE DESTA FESTA QUE É O BUMBA-MEU-BOI''. /// UMA CELEBRAÇÃO MÚLTIPLA MARCADA POR MÚSICAS, COREOGRAFIAS, E DEVOÇÃO POPULAR. FESTA TRADICIONAL SE TRANSFORMA EM UMA GRANDE CELEBRAÇÃO, TENDO COMO O CENTRO DO UNIVERSO MÍSTICO-RELIGIOSO ///
                                            PROFUNDAMENTE ENRAIZADO NO CRISTIANISMO E, EM ESPECIAL NO CATOLICÍSMO POPULAR, O BUMBA MEU BOI ENVOLVE A DEVOÇÃO AOS SANTOS JUNINOS SÃO JOÃO, SÃO PEDRO E SÃO MARÇAL. BRINCAR EM BUMBA MEU BOI JÁ FOI CASO DE POLÍCIA /// LIMITES IMPOSTOS FORAM SUPERADOS E BRINCADEIRAS JÁ ULTRAPASSA AS BARREIRAS ///                                                   A PESQUISADORA ZENILDA LIMA REVELOU QUE FOI O SENADOR JOSÉ SARNEY QUANDO FOI GOVERNADOR DO ESTADO, QUEM INICIOU O PROCESSO DE ACEITAÇÃO DO BUMBA MEU BOI NO CENTRO DA CIDADE ///  PARA ACABAR COM O PRECONCEITO COM OS BRINCANTES DE BOI, O ENTÃO GOVERNADOR JOSÉ SARNEY LEVOU PARA O PALÁCIO UMA BRINCADEIRA DE BUMBA MEU BOI PARA SE APRESENTAR. A PARTIR DAÍ AS COISAS FORAM MUDANDO /// ESTAMOS NA VERDADE VIVENDO UM MOMENTO IMPAR NA NOSSA HISTÓRIA. /// ASSIM COMO O REGGAE O BUMBA MEU BOI TAMBÉM SOFREU MUITOS PRECONCEITOS, QUEBROU MUITAS BARREIRAS PARA CHEGAR ESSE PATAMAR, MÁS GRAÇAS A PERSEVERNÇA DE ALGUNS E UMA LUTA INCANÇAVEL DE TODOS, UFA !!! CONSEGUIMOS.
 O REGGAE SE FUNDE COM O BUMBA MEU BOI NO QUE DIZ RESPEITO À PARTE MUSICAL E CULTURAL. ESTAMOS LADO A LADO CAMINHANDO JUNTOS EM PROL DE UMA SOCIEDADE JUSTA CONTRA OS PROCONCEITOS QUE AINDA POSSAM VIR PELA FRENTE ///PARABÉNS NÃO SÓ AOS BOIEIROS MAIS A TODOS OS MARANHENSES  PELA CONQUISTA HISTÓRICA /// AOS CANTADORES QUE FIZERAM E AINDA FAZEM HISTÓRIA COM SUAS TOADAS BELÍSSIMAS.///  NÃO QUERO AQUÍ CITAR NOMES PARA NÃO COMETER INJUSTIÇA DO 'ESQUECEU DE MIM', MAS SÃO TODOS ARTISTAS FANTÁSTICOS E ESPETACULARES. 
 '' O DIA 30 DE AGOSTO PASSA A SER O DIA DO BOI DO BRASIL, A MAIOR EXPRESSÃO POPULAR GANHA, AGORA RECONHECIMENTO EM TODO O PAÍS. O QUE JÁ ERA PATRIMÔNIO CULTURAL DO MARANHÃO, PASSA A SER PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL, E VOCES SABEM MUITO BEM QUE FAÇO PARTE DESTA NAÇÃO BOIEIRA''
(Roseana Sarney - Governadora do Marannhão)

'' ESTA MANISFESTAÇÃO É ÚNICA, ORIGINAL E TÍPICA DO MARANHÃO. COMO FÃ E ADIMIRADORA DO BUMBA MEU BOI EU ME ORGULHO DE ESTAR PARTICIPANDO DESTA SESSÃO E DESTE TÍTULO ESTAR SENDO CONCEDIDO NA MINHA GESTÃO ''
(Ana de Holanda - Ministra de Estado da Cultura)

'' A MUDANÇA PRINCIPAL É QUE O TÍTULO PASSA A DESPERTAR MAIS ATENÇÃO PARA O FOLGUEDO DE SÃO JOÃO, EM ESPECIAL AO BUMBA MEU BOI, QUE PASSA A TER PROPORÇÕES MUNDIAIS, AO MESMO TEMPO, EXIGE MAIOR CUIDADO PELA PRESERVAÇÃO DA FESTA ''
(José Pereira Godão - Produtor Cultural)

'' É UMA HONRA PARA MIM PODER VER ESTE TÍTULO, PRINCIPALMENTE POR QUE EU PARTICIPEI DE TODO O PROCESSO. É UMA EMOÇÃO AINDA MAIOR VER QUE NOSSA CULTURA CHEGA TÃO LONGE ''
(Zenilda Lima - Pesquisadora e Historiadora)

'' A PARTIR DE AGORA O BUMBA MEU BOI DEIXA DE SER VISTO COMO UMA MANIFESTAÇÃO INDIVIDUAL E PASSA A SER UM BEM COLETIVO DE TODO O MARANHÃO E DA CULTURA BRASILEIRA ''
(Ester Mrques - Pesquisadora)
)
'' ESTE TÍTULO E UMA FORMA DE MOSTRAR AO PAÍS QUE NÓS TEMOS UMA LINGUAGEM PRÓPRIA DO MARANHÃO ''
(Ubiratan Teixeira - Jornalista e Escritor)

'' ESTE TÍTULO REAFIRMA A IMPORTÂNCIA DO BUMBA MEU BOI COMO UMA DAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DO MARANHÃO, QUE TERÁ AGORA MAIOR REPERCUSÃO E DIVULGAÇÃO '' 
(Jolia Moraes - Comissão Maranhense de Folclore)

O BLOG REGGAE DE PRIMEIRA PARABENIZA E FFELICITA A TODOS APAIXONADOS, AMANTES, ADIMIRADORES E TODOS QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA CONTRIBUI PARA O SUCESSO DESTA MANIFESTAÇÃO FOLCLÓRICA E CULTURAL TÃO PODEROSA, LINDA E MÍSTICA QUE INFLUÊNCÍA NA VIDA DE TODOS NÓS MARANHENSES /// É COM MUITA ALEGRIA, ORGULHO, HUMILDADE QUE NOS É PECULIAR E SATISFAÇÃO QUE VOS DIGO: VIVA O NOSSO QUERIDO E AMADO 
'' BUMBA-MEU-BOI DO MARANHÃO'' /// 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

UM TRIO DE PRIMEIRA

UMA FOTO HISTÓRICA COM TRES MONSTROS SAGRADOS DA WORLD MUSIC /// BOB MARLEY O REI, PAPA, EXPRESSÃO MAIOR DO ROOTS REGGAE FAZENDO LIGAÇÃO DIRETA DA JAMÁICA COM O MUNDO. SEMEADOR DA PAZ, ENVIADO DE JAH PARA FAZER A PEREGRINAÇÃO PELO MUNDO PREGANDO E DIVULGANDO A MÚSICA DO CARIBE JÁ NOS DEIXOU DEVIDO A UM CANCER GENERALIZADO /// MICK JAGGER O COMANDANTE DE UMA DAS MAIORES BANDAS DE ROCK DO MUNDO ''ROLLING STONE''. MANDA PRENDER E MANDA SOLTAR, JUNTO COM SEU PARCEIRO KEITH RICHARD. JAGGER NÃO FOI UM SUCESSO IMEDIATO COMO VOCALISTA DOS THE ROLLING STONES. PARA O GUITARRISTA E FUNDADOR DA BANDA BRIAN JONES, MICK APENAS FAZIA O QUE QUALQUER UM PODIA FAZER, QUE ERA CANTAR. COM O PASSAR DO TEMPO O GAROTO QUE SÓ BALANÇAVA A CABEÇA ENQUANTO CANTAVA CLÁSSICOS DE CHUCK BERRY, FOI GANHANDO CADA VEZ MAIS ESPAÇO NA BANDA. JAGGER APRENDEU COM OUTROS CANTORES COMO OBTER AUDIÊNCIA E RAPIDAMENTE DESENVOLVEU SEU ESTILO ÚNICO E PESSOAL /// PETER TOSH UM DOS PRECUSORES DA BANDA THE WAYLERS JUNTAMENTE COM BOB MARLEY. UM DOS ÍCONES DO REGGAE, PETER TOSH FOI MORTO A TIROS AOS 42 ANOS POR TRÊS HOMENS QUE TENTAVAM ASSALTAR SUA CASA NA JAMÁICA, NO DIA 11 DE SETEMBRO DE 1987. OS CRIMINOSOS MATARAM AINDA UMA OUTRA PESSOA E FERIRAM MAIS CINCO, INCLUINDO A MULHER DE TOSH. O CANTOR ESTEVE NO BRASIL DUAS VEZES. UMA DELAS EM 1980, QUANDO GRAVOU PARTICIPAÇÃO NA NOVELA ''ÁGUA VIVA''. O ''FANTÁSTICO'' DO DIA 13 D SETEMBRO DE 1987 RELEMBRA O CANTOR E MOSTRA DOIS CLIPES /// NO PRIMEIRO ELE CANTA COM O RIO DE JANEIRO AO FUNDO E NO SEGUNDO É DA FAMOSA CANÇÃO ''JOHNNY B. GOODE''.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

/// A PROVA DE QUE DEUS EXISTE /// LENÇOIS MARANHENSES ///

TIVE O PREVILÉGIO DE COMO UM BOM MARANHENSE CONHECER UM DOS LUGARES MAIS LINDO OU SE NÃO FOR A MAIOR MARAVILHA DO MUNDO QUE É OS ''LENÇOIS MARANHENSES'' /// ATÉ HOJE AINDA NÃO CONSEGUÍ DEFENIR REALMENTE O QUE SIGNIFICA ESTA BELEZA EXUBERANTE /// AINDA ESTOU EXTAZIADO /// FIQUEI MUDO DIANTE DE TANTA BELEZA UNIDA EM UM SÓ LUGAR /// QUEM NÃO CONHECE ESTE MONUMENTO NATURAL CRIADO PELO DEUS MAIOR, PRECISA IR LÁ E VER DE PERTO PARA PODER ENTENDER QUE REALMENTE O NOSSO CRIADOR MAIOR EXISTE  /// SÓ ELE COM SUA SABEDORIA E SEU PODER CRIARIA UM CENÁRIO LINDO, DIVINO, EXUBERANTE... /// NA MINHA UMILDE OPINIÃO ME ATREVO A DIZER QUE QUANDO O SENHOR COMEÇOU A FAZER O NOSSO MUNDO DEVE COM CERTEZA COMEÇADO PELOS LENCÓIS MARANHENSES ///
''NO PRINCÍPIO DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA''
GÉNESIS1:1  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ROOTS REGGAE MUSIC /// UM POUCO DESTA HISTÓRIA

Considerado por muitos como a era de ouro da música jamaicana, o período correspondente ao Roots Reggae (1968-1985), marcou a diversificação e a expansão do ritmo de Jah para novas fronteiras musicais e geográficas
  Hoje em dia, depois da popularização mundial do reggae, este termo passou a ser utilizado também para designar toda a produção musical da Jamaica nos últimos quarenta anos, o que ressalta a unidade musical do gênero ao longo deste tempo. Contudo, o reggae propriamente dito foi batizado em 1968, com a canção “Do the Reggay” (assim mesmo, com a grafia errada), de Toots Hibberts (foto) e os Maytals.

   Atualmente, esse período inicial do ritmo de Jah é chamado de roots reggae (reggae de raiz) ou simplesmente roots. Embora hoje a maioria dos regueiros chame de roots qualquer reggae que não seja baseado em ritmos eletrônicos, essa classificação do estilo como pertencente a uma época específica ainda é a mais aceita e usada nas principais fontes de informação sobre o tema.
  Existem muitas versões para a origem do nome reggae, entretanto a mais aceita é a que este seria uma adaptação da palavra “ragged”, que indica uma roupa suja e rasgada ou a pessoa que a usa. O nome é uma indicação clara das origens do reggae, que nasceu nos barracões de zinco das favelas jamaicanas, em um período de intensa experimentação musical, absorvendo as contribuições do ska e do rocksteady e canalizando tudo em um novo gênero musical.

  Tudo isso aconteceu também porque uma nova geração de músicos estava surgindo no final da década de 1960 e início da de 1970. Eram artistas como Aston "Familyman" Barret, Leroy "Horsemouth" Wallace, Earl "Chinna" Smith, Max Romeo, entre outros, que buscaram marcar presença alterando a interpretação do ritmo. O que eles fizeram foi dar mais importância à bateria e à guitarra na mixagem, elaborar linhas de baixo mais pulsantes e menos melódicas e cantar de forma mais áspera. Mais uma vez a situação econômica, social e cultural da ilha teve influência marcante, pois a principal mudança ocorreu nas letras, que estavam mais impacientes, menos inocentes e mais contundentes que as do rocksteady.
  As expectativas por uma vida melhor, alimentadas no calor da independência da Jamaica, não estavam se cumprindo, o êxodo rural se intensificava, o desemprego aumentava e as condições de trabalho não melhoravam. Os artistas se tornavam porta-vozes da desilusão e da raiva do povo e influíam no direcionamento destes sentimentos. O movimento religioso conhecido como rastafari também alcançou grande repercussão entre a população carente e os artistas do reggae. O forte comprometimento com a denúncia e com a transformação social, juntamente com a mensagem religiosa, se tornaram os fundamentos do reggae. Muitos artistas apareceram nessa época (veja a lista ao final do texto) e contribuíram para ampliar a força do ritmo.


  Em termos musicais, as primeiras canções que anunciaram a nova tendência foram clássicos como "People Funny Boy", de Lee Perry (foto acima), "Nanny Goat", de Larry Marshall e "No More Heartaches", dos Beltones, que aceleravam um pouco a batida do rocksteady sem chegar ao andamento frenético do ska. A canção de Perry usava efeitos sonoros como choro de bebê e garrafas se quebrando, deixando claro que os técnicos de som e produtores iriam interferir mais no resultado final do que antes. Esta tendência acabou se confirmando e desembocou no Dub.

   Muitos artistas estavam chegando do campo e traziam para a cidade uma sensibilidade diferente e uma carga cultural local mais intensa. Alguns vinham de comunidades com forte influência da cultura rural, que ainda ouviam bastante o mento (ver na Primeira Parte da História do Reggae), diretamente ligado à matriz africana. Cantores como Eric Donaldson e Justin Hinds faziam parte desta leva, com fortes laços com o interior da ilha. Ao mesmo tempo, estava em gestação entre outros músicos e produtores um novo estilo, mais cosmopolita, que iria fazer com que o reggae alcançasse finalmente o público fora da Jamaica.


  Até o início dos anos 1970, o ritmo de Jah estava restrito à sua terra natal e às comunidades jamaicanas encravadas nas grandes cidades inglesas, americanas e canadenses. Na mesma época em que o reggae nascia na Jamaica, os artistas exilados também começaram a produzir música, principalmente na Inglaterra, onde uma forte cena foi construída desde o final dos anos 1960 por nomes como Dandy Livingstone, Laurel Aitken, Winston Groovy e outros (que são assunto para outro artigo). Esta conexão inglesa se tornou uma ponte para o mercado internacional, que seria finalmente atingido com a ascensão do grupo conhecido como Bob Marley and The Wailers.

   Em 1971, depois de sete anos de carreira na Jamaica e sem conseguir com a música mais do que o minimamente necessário para a sobrevivência, os Wailers (Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer) juntaram algum dinheiro e fizeram apresentações pela Inglaterra, onde seu trabalho era razoavelmente conhecido. Lá foram abandonados pelos organizadores da excursão, mas conseguiram se salvar graças a um contato com o anglo-jamaicano Chris Blackwell, dono da gravadora Island. Tal encontro iria mudar o reggae para sempre e abrir as portas para que o ritmo jamaicano chegasse a lugares que seus idealizadores nunca imaginariam, como o Brasil.



  O grupo assinou um rápido contrato com a Island e gravou na Jamaica as bases de um disco que foi trabalhado desde a concepção visando uma audiência específica: o público de rock. Para tanto foram realizadas várias adaptações no reggae roots. Para começar, este álbum, o hoje famoso “Catch a Fire”, foi gravado como uma unidade, enquanto que os álbuns de muitas faixas lançados na Jamaica eram na verdade compilações de compactos. Canções antigas como “Stir it Up”, de Marley e “Stop that Train” , de Peter Tosh, foram regravadas e outras foram compostas especialmente para o disco. A duração das faixas foi aumentada para quatro, até cinco minutos, contra três minutos em média para os reggaes produzidos anteriormente.

   Além disso o álbum foi remixado por técnicos ingleses nos equipamentos mais avançados da época, para que, entre outras coisas, fosse dado menos destaque ao baixo tocado por Aston “Family Man” Barret e Robbie Shakespeare (este último apenas na faixa "Concrete Jungle"). Também foram acrescentadas as linhas de guitarra do roqueiro Wayne Perkins, alguns teclados e uma percussão básica. Para finalizar o trabalho, muito tempo foi gasto para “limpar” o som e deixá-lo mais claro, dentro dos padrões internacionais.

  O que poderia ter resultado em uma espécie de “frankenstein musical” se tornou a gênese de um novo estilo do reggae. Porém o processo de adaptação do ritmo jamaicano ao gosto da audiência roqueira acabou também por influir na relação de Marley com Peter Tosh e Bunny Wailer. Blackwell queria promover o primeiro como a cara do grupo, pois queria divulgá-lo à maneira das bandas de rock (que sempre tinham um vocalista principal) e também porque achava o formato do trio vocal ultrapassado. A mudança de nome para Bob Marley and The Wailers foi o sinal de que o produtor conseguiu o seu intento. Os dois companheiros se sentiram deixados de lado e logo sairiam dos Wailers, deixando Marley livre para se tornar o primeiro superstar do Terceiro Mundo. O lado bom de tal rompimento foi que Tosh e Bunny também ganharam condições de desenvolver um trabalho solo excepcional, embora não tenham alcançado o sucesso comercial do antigo parceiro.

  O primeiro álbum de Bob Marley and The Wailers por uma grande gravadora estabeleceu novos padrões para o reggae. Ele praticamente criou um novo estilo, que o dub poet Linton Kwesi Johnson chamou de “reggae internacional” . É o modelo adotado por artistas oriundos dos Wailers como Peter Tosh, alguns dos herdeiros diretos de Marley, como os filhos Ziggy, Julian e Demian, além de artistas e grupos que estão na ativa hoje, como Burning Spear, Culture, Black Uhuru, Third World, Aswad e Steel Pulse.
  É o reggae internacional que serve como referência para a maioria das pessoas em todo o planeta, um estilo caracterizado pelo uso mais destacado da guitarra, dos teclados e dos instrumentos de sopro, uma versão do ritmo que faz mais concessões de apelo comercial, mas que não abre mão de alguns dos conceitos e mensagens caros ao gênero, como o entrelaçamento entre a mensagem espiritual e política.

  Apesar deste processo ter mantido algumas das características essenciais do estilo, a grande maioria das bandas jamaicanas que adotaram esta interpretação do reggae tiveram que fazer uma escolha entre o mercado interno da ilha e a audiência externa. Isso aconteceu porque, se o reggae internacional teve um impacto entre os artistas da Jamaica, também foi rejeitado pela maior parte do público local. Muitos artistas tiveram que emigrar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos, enquanto outros adotaram uma “carreira dupla”, gravando álbuns para serem lançados no mercado externo através das grandes gravadores, enquanto colocavam nas lojas da Jamaica compactos mais sintonizados com o que estava sendo feito localmente.


Na colagem da revista americana Black Music é possível reconhecer Burnig Spear (terceiro da esq. para dir.), Big Youth (de óculos escuros), Toots Hibberts (com o microfone), Bob Marley (com a guitarra em punho), U Roy (de baseado na boca) e King Tubby (de coroa)

O reggae cresce e se multiplica

Jacob Miller (na foto cantando com o Inner Circle) participou do filme 'Rockers'
  Na segunda metade dos anos de 1970 apareceram os "Rockers", novos artistas como o instrumentista Augustus Pablo, o baterista Sly Dunbar e os cantores Johnny Clarke e Hugh Mundell. Eles tentaram responder à internacionalização do reggae radicalizando a forma de tocar e os temas abordados nas letras, desacelerando o ritmo musical (aproximando-se do rocksteady) e afiando ainda mais as palavras. Curiosamente a maioria não esteve presente no filme "Rockers", lançado em 1978. Como este filme mostrou, a filosofia rasta estava no auge, fazendo com que muitos artistas se convertessem à causa. Inspirados por ela, grupos como Ras Michael and the Sons of Negus e o de Count Ossie faziam dos tambores nyabinghi, tocados nas celebrações rasta, a base do seu som. O rastafarianismo também influenciou as letras de músicas de praticamente todos os artistas do roots e suas cores (vermelho, dourado e verde) e seus símbolos, como o leão de Judah e a estrela de David, adornavam as capas dos discos e compactos que saíam na época.



Os DJs (ou deejays) também entraram em cena. Artistas como U Roy e Big Youth ganharam este nome porque falavam por cima das letras de música como alguns disk-jóqueis das rádios. Sem ficarem presos aos temas clássicos das canções populares, agiam como comentaristas do cotidiano, logo alcançando grande popularidade e fazendo a transição inevitável para a gravação de suas próprias faixas. Esta foi a grande inovação que o reggae apresentou à música popular em termos de performance vocal, influenciando o aparecimento do rap alguns anos depois.

  Dessa forma, a música jamaicana estava ficando cada vez mais diversificada. Em cada esquina aparecia um estúdio novo e novos cantores, deejays e instrumentistas querendo mostrar o seu trabalho. A década de 1970 foi a época de maior investimento externo na indústria musical jamaicana, fazendo com que esta repercutisse ainda na cena mundial, tornando o reggae uma força inspiradora para a combalida música popular ocidental. Nesta época o reggae começou a ser ouvido em discos de mega-grupos de rock como os Rolling Stones e Led Zeppelin, passando pelos iconoclastas do punk, como The Clash e The Slits, até os artistas do chamado Terceiro Mundo, como Gilberto Gil no Brasil, Sonny Okusun na Nigéria e Alpha Blondy na Costa do Marfim.

Refluxo e retomada

  Entretanto o falecimento de Bob Marley em maio de 1981, que causou uma grande comoção em todo o mundo, trouxe um retrocesso na ascensão do reggae no mercado internacional. Muitos artistas foram dispensados pelas grandes gravadoras e tiveram que continuar suas carreiras sob novas bases. Ao mesmo tempo em que o roots praticado na ilha radicalizava a sua proposta – tanto nas letras que pregavam a derrubada do sistema como na química sonora dos “dubs” –, novidades tecnológicas começavam a chegar, como os sintetizadores que podiam substituir uma banda inteira.

  A situação política na Jamaica estava ficando cada vez mais tensa e os dois partidos rivais montaram milícias que levavam o país a um clima de guerra civil sempre que havia uma eleição. O político socialista Michael Manley (já falecido), que havia assumido o governo em 1972 renovando as promessas da época da independência, também havia falhado na sua tentativa de melhorar a dura vida dos ilhéus. Mais uma vez desiludido, o público voltou as costas para os artistas que tinham na mensagem revolucionária o seu tema principal, pois eram associados com o governo supostamente de esquerda de Manley.

  
  Este, de fato, havia usado canções do reggae como jingles eleitorais ("Better Must Come", de Delroy Wilson, é o exemplo mais citado, mas outras também foram usadas), tendo conseguido ganhar a confiança de parte dos rastafaris graças a manobras populistas, como ir até a Etiópia visitar o imperador Hailé Selassié I. O sistema bipartidário jamaicano deixava (deixa ainda) poucas escolhas para os eleitores. Assim, antes mesmo de perder o seu principal ídolo, os jamaicanos elegeriam, em 1980, o direitista Edward Seaga (que supostamente havia sido o mandante de um atentado à vida de Marley antes das eleições de 76), confirmando a impaciência do povo da ilha. Em 1985, os primeiros reggaes eletrônicos ganharam definitivamente a simpatia do público jamaicano (ver Dancehall), fazendo com que muitos artistas se adaptassem (como Gregory Isaacs) abandonassem a música (como o Culture, que depois retomou a carreira, ou grupos como os Ethiopians, Melodians, Cables etc ) ou partissem da Jamaica (como Burning Spear, Meditations etc).
Roots Hoje

  A partir de então qualquer reggae que não usasse sintetizadores como base principal passou a ser conhecido como roots, colocando sob a mesma denominação tanto o reggae internacional, quanto o roots original. Enquanto o reggae internacional continuava se mantendo em patamares bem mais modestos de venda (mas experimentando sucessos isolados como o de Ziggy Marley, que finalmente abriu o mercado americano, chegando ao topo das paradas em 1988, impulsionado pelo sobrenome famoso), o estilo roots continuou no ostracismo durante o restante dos anos de 1980 e o começo dos anos de 1990.


  Englobando os dois estilos citados acima, o roots reggae continua sendo o preferido pela grande maioria dos fãs do ritmo pelo mundo. Esta predileção foi reforçada pela onda de reedições que se seguiu à substituição dos discos de vinil pelos CDs e agora toma novo fôlego com os retomadas de várias bandas como os já citados Meditations e o interesse despertado por veteranos como Lee Perry e Bob Andy (foto acima). Muitos vêem este período como o mais importante e influente da música jamaicana, um ponto-de-vista contra o qual pode parecer difícil argumentar. Talvez o reggae naquele tempo fosse melhor trabalhado e elaborado do que o de hoje (até porque envolvia ainda mais instrumentistas). No entanto parece ser mais exato dizer que aquela era a música que melhor traduziu o seu lugar e época. Por isso ela continua cativando admiradores em todo o mundo com uma força poucas vezes igualada.


  Tal força criou uma nova situação que desafia os limitados rótulos e classificações cronológicas que podemos criar para melhor explicar a música que amamos, enquanto ilumina o que pode ser o futuro do reggae. Isso porque, nos últimos anos, o reggae jamaicano vem experimentando um resgate dos valores e dos ritmos do roots. Os antigos riddims (ver Rocksteady) estão sendo retomados com maior intensidade e uma nova geração, composta por artistas como Luciano (foto acima), Yami Bolo, Sister Carol, Capleton, Morgan Heritage, Everton Blender, Tony Rebel e o novíssimo Warrior King, vêm apresentando o que pode ser chamado de modern roots. Este estilo traz a mensagem política e religiosa do reggae dito tradicional, sem abdicar das facilidades tecnológicas, embora não abram mão de usar instrumentistas reais em suas músicas.

Para concluir
    A dificuldade que estes artistas talentosos experimentam para serem aceitos fora da Jamaica sugere que pode estar havendo um foco excessivo no passado do reggae por parte do público e da imprensa. É algo que deve ser lamentado também por estar impondo uma fórmula de se compor e tocar o ritmo de Jah, que vem sendo seguida em todo o mundo e vem uniformizando um gênero que cresceu sendo instigante, desafiador e revolucionário. Embora muitos utilizem a música local como um tempero para o reggae, este ainda está preso naquela estrutura tradicional, que já tem mais de trinta anos. O valor cultural, a força musical e a mensagem do roots reggae jamais serão esquecidos e representam hoje muito do que o ritmo de Jah pode oferecer ao mundo, mas não tudo. Transformar tão bela manifestação em um dogma cultural é negar a sua essência e enfraquecer o seu impacto nas gerações vindouras.

Viva o roots ! Longa vida ao reggae!
Muito mais poderia ser escrito sobre o roots reggae, mas deixamos para outros artigos, onde outros aspectos serão abordados. Leia mais sobre o estilo roots acompanhando as biografias de alguns dos artistas citados nesta matéria. Basta checar os links na lista de artistas abaixo.


Fontes para este artigo: Steve Barrow - Rough Guide to Reggae, K. Chang e W. Chen - Reggae Routes, Davis e Simon -Reggae Bloodlines, David Katz - People Funny Boy, Virgin Encyclopedia of Reggae.
Os mais influentes nomes do ROOTS foram os seguintes:



 PRODUTORES

COXSONNE DODD
BUNNY LEE
KING TUBBY
JOE GIBBS
LEE 'SCRATCH' PERRY
NINEY THE OBSERVER
JACK RUBY
SONIA POTTINGER
TAPPA ZUCKIE
HENRY 'JUNJO' LAWES

 



 CANTORES

BUNNY WAILER
PETER TOSH
GREGORY ISAACS
JIMMY CLIFF
DENNIS BROWN
JUDY MOWATT
MARCIA GRIFFITHS
JOE HIGGS
JOHN HOLT
JUSTIN HINDS
JACOB MILLER
BURNING SPEAR
BERES HAMMOND
MAX ROMEO
SUGAR MINOTT
HUGH MUNDELL
JUNIOR MURVIN
IJAHMAN
ERIC DONALDSON
OWEN GRAY
JACKIE EDWARDS

 



GRUPOS

BOB MARLEY AND THE WAILERS
TOOTS AND THE MAYTALS
STANLEY BECKFORD AND STARLIGHTS
BLACK UHURU
THE HEPTONES
THE PIONEERS
THE CONGOS
THE MEDITATIONS
THE MELODIANS
THE ABYSSINIANS
THE GLADIATORS
THE ITALS
THE ETHIOPIANS
ISRAEL VIBRATION
CULTURE
WAILING SOULS
MIGHTY DIAMONDS



 DEEJAYS

KING STITT
U ROY
I ROY
DENNIS ALCAPONE
BRIGADIER JERRY
CHARLIE CHAPLIN
CLINT EASTWOOD
JAH STITCH
PRINCE FAR I
ALTHEA AND DONNA
U BROWN
BIG YOUTH
DILLINGER
TRINITY
LONE RANGER
GENERAL ECHO
EEK-A-MOUSE
DR. ALIMANTADO
MICHIGAN & SMILEY
YELLOWMAN
BURRU BANTON




Instrumentistas

Bateria:
Carlton Barrett
Joe Isaacs
Sly Dunbar
Carlton "Santa" Davis
Leroy "Horsemouth" Wallace
Michael "Boo" Richards
Benbo
Winston Greenan

Baixo:
Aston "Family Man" Barrett
Leroy Sibbles
Jackie Jackson
Brian Atkinson
Robbie Shakespeare
Errol "Flabba" Holt
Fully Fullwood
Boris Gardiner
Derrick Barnett

Guitarra:
Earl "Chinna" Smith
Hux Brown
Alva Lewis
Winston 'Bo Pee' Bowell
Ernest Ranglin
Bingi Bunny
Dwight Pickney

Teclados:

Earl "Wia" Lindo
Keith Sterling
Jackie Mitoo
Winston Wright
Gladstone Anderson
Ansel Collins
Aubrey Addams

Sopros:
Augustus Pablo
Tommy McCook
Bobby Ellis
Deadly Headley Bennet
Dirty Harry
Herman Marquis
Dean Frazer
Val Bennet
Lester Sterling
Vin Gordon

Percussão:
Alvin "Seeco" Patterson
Sky Juice




DUB MASTERS

KING TUBBY
LEE 'SCRATCH' PERRY
SCIENTIST
JAH SHAKA
ERROL THOMPSON

Discografia Selecionada

Primeiro uma nota: as coletâneas baratas vendidas no Brasil geralmente trazem duas ou três faixas que todos conhecem e sobras de catálogos que foram cedidas a preço de banana a gravadoras européias obscuras. O melhor é procurar pelos álbuns originais dos artistas (que não vamos recomendar aqui, pois as discografias estão sendo adicionadas às biografias dos artistas que estão no Massive). Outra saída é encomendar coletâneas de verdade, que embora caras (existem sites de venda de Cds usados que podem quebrar o galho) trazem realmente o melhor do reggae. Duas delas são indicadas abaixo:

Tougher Than Tough: The Story of Jamaican Music - Caixa com 4 CDs, passando, como diz o título, por toda a história do reggae.
Trojan Box Set - Série com diversas caixas, cada uma com 3 CD's (pelo preço de dois), contendo algumas das jóias do extenso catálogo da Trojan. Passeia pelos diversos estilos, com nomes como "Trojan Roots Box Set", "Trojan DJs Box Set" etc. Pode ser encomendado no site da Trojan .

NOSSOS AGRADECIMENTOS ESPECIAS  A
Copyright(c)  MassiveReggae
Desenvolvido por LeoVidigal

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A CIDADE ACORDOU PARA O ROOTS NOVAMENTE


///DEPOIS DE UM LONGO PERÍODO DE IBERNAÇÃO COMO UM URSO NO INVERNO, O NOSSO VELHO E MAIS ATUAL DO QUE NUNCA REGGAE ROOTS ESTÁ ACORDANDO E DANDO O AR DE SUA GRAÇA SAINDO DOS BARZINHO TEMÁTICOS E VOLTANDO AO SEU HABITAT NATURAL QUE É O CENÁRIO REGGAE MUNDIAL, GRAÇAS A TODOS OS GLADIADORES QUE INCANSAVELMENTE ESTÃO TRAVANDO BATALHAS E TENDO QUE MATAR VÁRIOS LEÕES POR DIA.

/// MAS... ESSES LEÕES NÃO AQUELE QUE MIXAMOS COM BOB MARLEY NAS SUAS BELÍSSIMAS FOTOS CRIADAS POR ARTISTAS NO MUNDO INTEIRO E NEM LEÕS DO IMPOSTO DE RENDA NÃO.

/// SÃO OS LEÕES MAIS DO MAL QUE VIERAM SE APOSSARAM DO QUE NÃO ERA DELES E ARRANCARAM DE NÓS O QUE NOS PERTENCIA POR DIREITO E POR LUTA.

/// MAS COMO EM TODA GUERRA EXISTE  ESPIÕES, TRAIDORES, NO MOVIMENTO REGGAE DE SÃO LUÍS NÃO PODERIA SER DIFERENTE.

/// FOMOS TRAIDOS POR ALGUNS QUE SE DIZIAM AMANTES FERVOROSOS DO ROOTS QUE SE VENDERAM POR MIGALHAS E RASGARAM AS SUAS IDENTIDADES DE REGUEIROS.

/// MAS ESTAMOS CONSEGUINDO O IMPOSSIVEL, COM MUITA LUTA QUASE COMO UM NINJA SILENCIOSO E MORTAL, SÓ NÃO SILENCIOSO TOTALMENTE POR CAUSA DO SOM E DA PANCADA DO REGGAE QUE COMO DIZIA BOB MARLEY BATE SEM DOER, E VENCENDO BARREIRAS QUE PARECIAM INTRANSPONIVEIS PARA O ROOTS REGGAE.

/// PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO REGGAE NA JAMAICA BRASILEIRA, ESTAMOS FAZENDO A COISA ACONTECER DE MANEIRA CORRETA COMEÇANDO PELA PARTE CULTURAL DA COISA, TALVEZ NÃO TENHA DADO CERTO DA PRIMEIRA VEZ POR ISSO.

/// MAS... COMO JÁ DIZIA O PROFETA, CANTOR, ÍDOLO DE MUITOS E DE TODOS BOB MARLEY :
''TEM QUE SE FAZER UMA REVOLUÇÃO, PARA SE CHEGAR A UMA SOLUÇÃO''

/// MAS NOSSA REVOLUÇÃO ESTÁ SENDO SÓ CULTURAL E MUSICAL COM MUITA CONSCIÊNCIA, SERIEDADE E O QUE É MELHOR COM MUITO, MAS MUITO COMPANHEIRISMO QUE OUTRORA NÃO SE VIA  NO CENÁRIO REGGAE ROOTS DA JAMAICA BRASILEIRA

/// NOS RESTA AGORA DEIXAR O ROOTS SEGUIR SEU CAMINHO, SEU CURSO COMO UM RIO, NÃO APRESSANDO E NEM O DESVIANDO PARA LADO NENHUM, SÓ RETO EM DIREÇÃO AO SEU SUCESSO NATURAL DE ONDE NUNCA DEVERIA TER-SE DESVIADO

/// TODOS  QUE COMPARTILHAMOS DESTA LUTA DIÁRIA EM PROL DO MOVIMENTO ROOTS REGGAE ESTAMOS DE PARABÉNS E ALMA LAVADA E ENXAGUADA COMO DIZIA ODORICO PARAGUASSÚ PERSONAGEM LENDÁRIO DAS NOVELAS DA TELEVISÃO BRASILEIRA

///TEMOS AINDA MUITOS DESAFIOS PELA FRENTE, QUER SEJA OS BÁRES,  OS COLECIONADORES, A VOLTA MAIS QUE PROVIDENCIAL DO VINIL, POIS MESMO COM TODOS OS RECURSOS TECNOLÓGICOS ELE AINDA É A BOLA DA VEZ, AS EQUIPES DE VINIL, ESTAS SIM ESTÃO DANDO UM BANHO DE CREDIBILIDADE E ALEGRIA NOS SALÕES DE REGGAE DA NOSSA JAMAICA

/// TODOS NÓS FORMAMOS UM CONJUNTO, UM EMARANHADO DE ARTISTAS QUE SURGIRAM COMO SE PODE DIZER PARA SALVAR A PÁTRIA ROOTS MESMO QUE SEM QUERER, MAS ESTÃO TODOS DE PARABÉNS E... QUEM GANHA SOMOS TODOS NÓS QUE CHEGAMOS AO TOPO DE NOVO MAS COM NOVOS PERSONAGENS

/// ESPERAMOS QUE QUANDO PASSARMOS ESTE LEGADO ESTEJAMOS ENTREGANDO NÃO AS PERSONAS NON GRATAS COMO SE DIZ NA JAMÁICA, MAIS PARA AQUELES QUE TENHAM OS MESMOS SENTIMENTOS  QUE NÓS ESTAMOS TENDO AGORA  E QUE POR ISSO LUTAMOS TANTO PARA COLOCA-LO NO LUGAR MAIS ALTO DO PÓDIO, DE ONDE NUNCA DEVERIA TER DESCIDO.

///VIDA LONGA AO ROOTS REGGAE MUSIC, POR QUE A NÓS POBRES MORTAIS  SÓ NOS RESTA ESPERAR PARA DE PÉ APALUDIREM A NOSSA VITÓRIA
/// ''O ROOTS NUNCA MORRE... AS PESSOAS MORREM''
ABRAÇO A TODOS
JAH BLESS
YEAH MAN

Blog ''REGGAE DE PRIMEIRA ''