BEM VINDOS AO REGGAE DE PRIMEIRA.

AQUÍ ESTAREMOS INFORMANDO A VERDADEIRA HISTÓRIA DO REGGAE NO MARANHÃO, SEM MENTIRAS, SEM HIPOCRISIAS, SEM FALSOS ÍDOLOS, PRÍNCIPES, REIS E PROFETAS /// ESTAREMOS TRAZENDO O QUE HÁ DE MAIS LÍMPIDO E TRANSPARENTE PARA VOCÊS PRINCIPALMENTE IN St. LOUIS E NO CENÁRIO MUNDIAL. ENTÃO TE LIGA NA PARADA COMPADRE !!



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O DESABAFO DE UM GUERREIRO ROOTS

A BEM DA VERDADE... OU ''FALANDO MAL DO REGGAE''
Tarcisio Ferreira aka Selektah

Vejam só essa, fui abordado por um dono de bar, e outra vez por um radioleiro, e fui “acusado” de que nesta pagina, tão lida e esperada ansiosamente pelos amantes do Reggae semanalmente, eu “metia o pau” no Reggae. E que “ninguém do Reggae” gosta da minha pessoa.

Ora, ora, ora. Primeiro, e antes de tudo, quero dizer que não escrevo neste espaço para agradar a ninguém ou fazer media. SEMPRE e até agora fomos fiéis a verdade e a informação. E não me lembro de nos últimos quase 6 anos desta página termos feitos acusações falsas ou de termos divulgados fatos inverídicos. Caso ocorra daremos o direito de resposta ou farei a retratação pública e com as devidas desculpas.
Segundo este espaço SEMPRE esteve e SEMPRE estará aberto ao debate com qualquer seguimento do Movimento Reggae.  
Meus caros leitores vejam só como são as coisas por estas terras. Os “caras pálidas” esqueceram de dizer “quem é o Reggae” para eles. Será que são os seus respectivos mesquinhos interesses??? Será que é o seu “negocio” em particular??? Será que é essa maravilhosa reviravolta da Onda Roots???

E reviravolta em que nem um dos dois ajudou ou contribuiu em nada para isso.
Lembrando também que muitos dos que estavam “metidos” no robozinho, eletrônica, bate-lata e que estão vendo o barco afundando, (e não foi por falta de aviso) estão “debandando” para um movimento que até então eles diziam que estava morto. Os ratos são sempre os primeiros a deixar o barco quando está afundando.
Falavam pejorativamente de que “o nome já diz tudo: ‘musica do passado’, ‘musica velha’, ‘musica do baú’”.

E que o negocio era a musica da “nova geração”, traduzindo COURO.
E é claro quando eles falam no “Reggae”, não estão falando desse movimento forte que vemos espalhados por toda a ilha. E o crédito tem que ser dado a alguns bares antigos que se mantiveram fiéis e não largaram de tocar o verdadeiro Roots Reggae e principalmente aos colecionadores e aos grupos de colecionadores, que com organização e festas independentes começaram bravamente essa retomada, nos últimos cinco anos.

Muitas delas realizadas em espaços alugados, emprestados, cedidos, etc., para realizarem seus eventos. Se esse movimento hoje é forte se deve única e exclusivamente ao   GUETO. Essa onda Roots veio de lá outra vez, como foi há quatro décadas atrás quando começou. De dentro para fora.
Quando estava renascendo feio e fraco, era filho dos outros, agora que está aí forte, muito forte, bonito e saudável, estão aparecendo muitos “pais da criança” agora. Todo mundo quer cuidar, mimar, dar carinho e beijinhos. É muito óleo de Peroba, para passar nessas caras de pau.

Atenção Regueiros!!!! Olho nessa “galera” que agora estão “enchendo a burra” e muitas vezes (e mais uma vez), tratando mal aqueles que o fazem ganhar “rios de dinheiro”. Eles só existem, e coexistem, por causa de vocês. Sem vocês eles não são NADA.
Quero lembrar que durante certo tempo Jorge Black e Eu, fomos procurados por donos de bares novos e de bares “mortos”, para sermos os “salvadores da pátria”. Todo o Movimento Reggae de Verdade sabe e é testemunha do que estou falando.

No primeiro caso, era para “fazer” o ‘point’ que estava iniciando, e então dizia o proprietário que era uma parceria onde ‘todos’ ganharíamos e toda aquela baboseira chorosa e melosa de falsa humildade de inicio de negócio. Ou seja, aquela velha “baba de quiabo”.
No segundo caso, era ‘points’ que estiveram no auge, mas graças, e unicamente, a incompetência e ganância dos donos estava no ‘fundo do poço’. Preciso citar nomes???

E haja Jorge Black e Eu a fazermos mídia para o bar, acreditando na proposta de parceria. Telefonema para os amigos, matéria no jornal Itaqui-Bacanga, no Orkut, na programação cultural da Mirante, etc., etc.
Ééé meus amigos depois que o ‘dim-dim’ começar a tilintar no caixa as coisas começam a mudar. Literalmente “a casa cai”, mas só caia para nós dois. Aí a Babilônia começa a levantar os seus muros, muro da discórdia, muro da ganância, o muro da desunião.

Agora vou fazer uma pergunta que eu já ouvi de alguém. Caros leitores, alguém já ouviu falar de um lojista da Rua Grande que em determinado dia pagou só a metade dos ganhos salariais do vendedor da loja, só porque aquele dia foi fraco de vendas????  Claro que a resposta vai ser NÃO.

Agora eu pergunto aos meus acusadores: Porque que quando a casa está ‘derramando’ tu não pagas 1 real a mais ao(s) DJ(’s) da casa. Mas, quando é “roça” a festa tu queres pagar só a metade do cachê dele(s) e às vezes menos que isso. Alguém se atreve a contestar??? Guarda na fartura para teres nas amarguras.
Se o DJ saiu de casa, gastou dinheiro com sua passagem de ônibus, moto-taxi ou carro e prestou o seu serviço a noite inteira, tem que ser pago integralmente, “meu patrão”. Paga o cara e agradece a ele. Porque ele é à base dos teus ganhos, “cara”.
E agora recentemente temos as equipes do vinil em ação em diversas festas e que estão fazendo a alegria dos Regueiros nos últimos anos. Sofrem para serem respeitadas na ”mão” dos donos de bares e de radioleiros, pois eles sabem que hoje eles são ingredientes super importantes para o êxito de uma festa. Mas querem contratar as equipes por 200 contos, pode??? Ai “meu patrão”, desse jeito, são vocês que estão “metendo o pau” no Reggae

Assim como os donos de bares e os radioleiros e investem em suas respectivas estruturas, as equipes investem na compra de toca-discos, agulhas, cápsulas, discos, mixer, etc., etc. Em conversa com alguns desses membros de equipes chegam a investir por mensalmente de 500 a mil reais na compra de discos.
Inverte essa tua matemática burra. Tu tens o bar ou radiola com toda a estrutura, mas se não tem DJ não tem festa. Tu tens bar, radiola e DJ, mas se o Regueiro (lembra dele?) não comparece tu não tem festa, “meu patrão”.

Portanto, vamos deixar de ser hipócrita e fariseu. O Reggae, verdadeiramente falando, é maior e mais importante que vocês. E volto a dizer mais uma vez: O REGGAE É COISA BOA , EMBORA AQUELES QUE ESTEJAM “METIDOS” NELE NÃO O SEJAM.
Se “falar mal” do Reggae, ou seja, “meter o pau” no Reggae é FALAR A VERDADE QUE INCOMODA A UNS E OUTROS. Pois pronto, eu assumo de público, “sem medo de ser feliz”: EU VOU CONTINUAR “FALANDO MAL” DO REGGAE.
Se as pessoas te parecem grandes é porque tu podes estar de joelhos. Levante-se. Como diz Bob Marley que aniversariou no dia 06 desse mês e que é, verdadeiramente, pouco conhecido e compreendido pelos Regueiros: LEVANTE-SE E LUTE PELOS SEUS DIREITOS.

TODO REGUEIRO DEVE ANDAR ARMADO. ARMADO COM AS ARMAS QUE NINGUÉM NUNCA IRÁ TE SUBTRAIR, QUE SÃO A TUA CONSCIÊNCIA E TUA PALAVRA. HOMENS E MULHERES CONSCIENTES NÃO SÃO ENGANADOS POR LOBOS VESTINDO PELE DE CORDEIRO. 

Valeu selektah, faço minha suas palavras. Só se atira pedras em árvores que dão bons frutos.
Jah bless. 
   

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

15 ANOS SEM THE WOLF


no seu casamento

ESTE ANO VAI SER MUITO ESPECIAL NO CENÁRIO ROOTS REGGAE NA JAMÁICA
                      BRASILEIRA.

Serão 15 anos sem THE WOLF/// D´j ANTONIO JOSÉ (O LOBO DA ESTRELA DO SOM).

Antônio José Pinheiro da Silva, 26 anos era o caçula dos homem de uma família de mais de 30 irmãos, sendo que destes somente 8 eram legítimos. Nasceu em Ariquipá, povoado de Bequimão, no anterior do Estado, filho de Marinaldo Rodrigues Silva e Maria José Pinheiro. Veio para São Luís aos 9 anos, para estudar, vencer na vida e poder ajudar a sua família de origem muito humilde.

Em São Luís, Antônio José conheceu Tony Tavares, amigo da família e de quem futuramente se tornaria o melhor amigo. Logo começou a trabalhar com Tony, em uma oficina de eletrônica aos 13 anos, fazendo pequenos serviços. Sempre muito interessado aprender a mexer com som, passou a companhar o amigo ás festas no Quilombo, onde Tony Tavares era D´j. Lá iniciou limpando caixas de som, os equipamentos e todos os sábados desmontava e radiola, para ver se havia algum defeito, e com isso aprendendo todas as “manhas”.

Com a saída do Tony Tavares do Quilombo, Antônio José assumiu o lugar deixado por ele, e de uma forma surpreendente conseguiu manter–se por muito tempo e com muito sucesso, até que desentendeu-se com a diretoria e saiu. Ferrerinha, que já conhecia o trabalho se Antônio José, convidou para trabalhar no Espaço Aberto, numa radiola chamada  ESTRELA DO SOM II.

Já trabalhando há um bom tempo na STAR OF SOUND II com seu irmão Paulo Henrique com quem formava uma dupla chamada de IRMÃOS METRALHAS como era chamados carinhosamente por todos. Já estava fazendo muito sucesso devido ao seu estilo mais agressivo no bom sentido e chamava a atenção de muitos inclusive a minha pois achava o seu estilo bem moderno e diferente para a época.


O lobo anthony

Não demorou muito e foi chamado para comandar a nave mãe chamada ESTRELA DO SOM, que tinha sob seu comando o grande Dj da época chamado WALTERLINO, competentíssimo e acima de tudo um grande mestre dos botões e profundo conhecedor das pedras, pois tambem era muito temido pelo outras feras da época por ser ao meu ver o melhor de sua era.


Uma parada duríssima para o velho LOBO, mas... com seu estilo inovador e bem moderno, construiu um estilo fenomenal aquí na ilha comparado apenas pelos grandes Dj da Jamáica Kingstoniana dos anos 60, 70 ... e por ai vai. Caiu como uma luva nas graças da massa regueira que fez dele o maior Dj. da História do reggae na Jamáica Brasileira sendo ovacionado em todo planeta com a sua ESTRELA DO SOM.

Seu estilo incomparavel é copiado por todos os Djs. das radiolas de reggaeaté hoje e ainda vai perdurar por muitos anos pois não vejo até agora ninguem capaz de mudar essa história que foi criada por um mito chamado THE WOLF. Vi ele travando grandes duelos com  outras radiolas... tudo em vão ele se superava a cada apresentação, com seu estilo de cantor, falador bem agressivo com seu vozeirão lembrando os grandes SOUND SYSTEMS que reina na JAMÁICA MÃE.



Eu com meus conhecimento sobre a história do reggae aquí já ví grandes discotecários (nome que se dava aos Djs da época), tipo CABELUDO do SONZÃO DO CARNE SECA, LUIZÃO do POP SOM  da Jordôa, eu NETURBO no POP SOM, (considerado por todos que tiveram a oportunidade de frequentar, como a universidade do reggae), com a grande revolução musical transformando as festas ecléticas (tocava todos os ritmos), mudando radicalmente para tocar só o reggae e muitas outras feras, mas...até hoje ainda não ví nada fenomenal como o Dj. ANTÓNIO JOSÉ. E olha que eu sou muito radical como dizem as pessoas que me conhece



o lobo em ação na estrela

Ele formava com o FERREIRINHA, (dono da Estrela) uma parceiria que até hoje no reggae ainda nunca ví, coisa de pai e filho mesmo tipo um parece que lia o pensamento do outro. O cara comandava tudo mandava prender e soltar (no bom sentido). Sempre comparei ele com o REI MIDAS, que segundo a história tudo que ele tocava, virava ouro, no caso dele tudo que ele tocava ( até as bombas aqueles reggaes mais feios) com certeza virava sucesso. rsrsrsrssssrsssssss..........


Mas um dia o destino e DEUS precisou de um grande dj., um espírito de luz, um ser fenomeanl, um iluminado
De uma estrela para brilhar bem em um cantinho do céu que estava faltando uma luz e alegria.

ANTÔNIO JOSÉ, DJ DA ESTRELA DO SOM - SOFREU UM ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO NO DIA 16 DE SETEMBRO DE 1996, causando a sua morte.

ANTÔNIO JOSE FOI CHAMADO “DJ THE NUMBER ONE”

o eterno lobo
O DJ DE TODOS OS TEMPO – O LOBO -- COM SUA ESTRELA AGORA ESTA NO CEÚ, BRILHANDO PARA OS REGUEIRO AQUI NA TERRA – MARANHÃO – JAMAICA BRASILEIRA.




FIQUE EM PAZ MEU DJ, MEU AMIGO, O SER QUE NÓS PRECISÁVAMOS PARA MUDAR A CARA E A HISTÓRIA DO REGGAE NO MARANHÃO E NO MUNDO, JAH  BLESS YOU.

Documentário extraído do JORNAL – MASSA REGUEIRA, COMPLEMENTADO POR NEURBO

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

The Bed's Too Big Without You - The Police

Delroy Wilson - Ive Been In Love - Reggae

AS MIL FACES DE GREGORY ISAACS



      Os amigos o chamam de Jó e de Saddam Hussein, porque muitas vezes ele lutou só contra o mundo. Bob Marley o chamava de Dente (Tooth). Os que admiram o jeito manhoso dele dizer a uma mulher que ela está no seu “Top ten” o chamam de Cool Ruler, o calmo soberano. Mas Gregory lsaacs é muito mais do que tudo isso: ele é A Voz do povo jamaicano.
Gregory Isaacs nasceu em 1950 no bairro de Fletcher’s Land, em Kingston. Desde menino trabalhou duro, acumulando uma extensa lista de profissões que incluiu temporadas como marceneiro, tratador de cavalos, eletricista e pintor de painéis e cenários teatrais. Segundo seus velhos amigos, ele foi o primeiro a ter um carro e a montar uma loja de discos entre os jovens da vizinhança. Vizinhança que também abrigava algumas estrelas de primeira grandeza do showbizz jamaicano, como o ‘Mr. Rock Steady’ Ken Boothe, o trio The Melodians e o melodioso Slim Smith. O jovem Gregory freqüentava os ensaios de todos eles e ainda ouvia atentamente às vozes de Sam Cooke e Brook Benton que chegavam pelo rádio. Foi a partir dessas influências que ele forjou seu estilo único, mixando a malemolência jamaicana com o vocal inspirado da soul music.
No início dos anos 70 ele iniciou sua vitoriosa carreira solo trabalhando com alguns produtores considerados na Jamaica, como Alvin Ranglin e Rupie Edwards. Mas sua busca por independência o levou a fundar um selo próprio de gravação, o African Museum, também o nome da sua loja e quartel-general. Foi o auge da carreira do Cool Ruler, quando apareceu no clássico filme “Rockers”, com direito a uma performance inteira filmada, da música “Slavery Days”. O selo próprio não o impediu de gravar com outros destaques da cena musical, como Lee Perry e Sly & Robbie. Com eles Gregory lsaacs realizou algumas das obras-primas que consolidaram sua identificação com o público (leia mais sobre a discografia de Gregory na página Do RootsGregory ao TecnoGregory).Sua enorme popularidade na pátria do reggae só se compara à que alcançou em terras brasileiras, mais precisamente no Maranhão (1), onde se apresentou ao lado da banda Tribo de JAH em 91.
O complicado arranjo do jogo amoroso é certamente o tema mais explorado por Gregory, destacando-se a vasta porção dedicada aos dissabores e pequenas alegrias da solidão. Mas a realidade jamaicana e a força da mensagem rasta também têm seu lugar em canções como “The Border”, “Mr. Cop” e “Opel Ride”. A crueza da vida nas ruas também não é estranha a Gregory lsaacs: “Quando se vive sob certas condições, tudo pode acontecer a você”, conforma-se. Assumindo seu lado Bezerra da Silva, ele confirma que já fez meia centena de ‘passeios de Opel’, marca dos carros de polícia na ilha: “Quase sempre por dirigir sem licença ou posse de ervas ilegais”, esclarece. Nessa hora uma pequena multa resolve o problema, mas nos casos de porte de arma a coisa é mais séria. As rígidas leis jamaicanas sobre armas de fogo já o botaram no xadrez por alguns meses. Mas Gregory se defende: “Quando te acusam uma vez por porte de arma e você é culpado, é fácil para eles acusarem você outra vez e mais outra por isso e mesmo sendo inocente ninguém acredita. (… ) Não lido com o crime”. Gregory conta ainda que os policiais costumam provocá-lo e às vezes tentam extorquir alguma grana. Na prisão ele conviveu com todo o tipo de gente, estudou bastante e passou em revista a sua vida. Acabou por transformar essa experiência em novos clássicos do reggae, como “Days of Penitentiary”, “Condemned” e muitos outros e celebrou sua saída da penitenciária no disco Out Deh!.
Os problemas com a polícia e o envolvimento com drogas mais pesadas nos anos 80 deram margem a todo tipo de boato. Gregory conheceu então o pior lado da popularidade: “As pessoas em geral adoram falar mal de quem não conhecem e não conseguem entender. Elas sempre acreditam no mal que lhes contam e duvidam do bem. (…) Quanto às drogas, são as armas mais devastadoras. Foram o maior erro que cometi”.
Este bem de que alguns duvidam está, por exemplo, na forma como Gregory ajuda sua comunidade. Os moradores do gueto o procuram a toda hora com diversos pedidos: “Grande parte do que ganho com meu trabalho serve para ajudar a todas essas pessoas que precisam de assistência. (… ) Por isso a maior alegria para mim é a festa anual que fazemos no Orfanato de Maxfield no dia 7 de janeiro. Meus garotos e outras crianças da comunidade juntam cadernos, pincéis e materiais e doam para eles. Já doei um carro e várias cadeiras de rodas. (… ) Se estou vivo até hoje é porque procuro fazer o que é certo”. Gregory também cumpre sua obrigação de amparar os filhos que teve com várias mulheres. Sua sintonia com o homem jamaicano é total: “Eu represento o povo. Fazer o povo feliz é me fazer feliz”, conclui.
O homem das mil faces que se recusa enquadrado pela sociedade parece ter amadurecido. Continua a trabalhar febrilmente, mas sem cair nas armadilhas que muitas vezes seu estilo de vida lhe pôs pelo caminho. Seja o Gregory sedutor ou o solitário, seja o solidário ou o malandro, seja o formiga ou o cigarra, será sempre lembrado como um dos grandes responsáveis pela excelência da musical arte jamaicana.

REGGAE NA JAMAICA Posted janeiro 21, 2010 by htmarcante in Uncategorized. Deixe um comentário

Claro,a pátria mae do reggae,onde ele nasceu,e aonde se encontra o maior número de artistas do genero,a quantidade é enorme e praticamente incontável,pois a cada dia surgem novos e mais novos cantores e bandas..
O Reggae foi desenvolvido na Jamaica,no Caribe,seu legítimo local de origem.Originário da década de 60,tendo como influençia o mento,o calypso,o ska,rezas africanas,e também o blues,soul e jazz americanos,muito populares nas rádios locais de Kingston,na época.O reggae divide-se em vários subgêneros,como o “roots reggae” (o reggae original) o “dancehall reggae”, que é originário da década de 70,o reggae dub,reggae toaster,dub poetry,nyabinghi,etc… O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 70 e 80. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura Rastafari, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social.
Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais pra tentar desviar os olhos do povo pra isso, um modo de alertar e incentivar o povo á se mobilizar contra seus problemas.Em alguns casos,nas letras é citada a cannabis, considerada erva sagrada pelos rastafaris.
Considerada a ´´Nashwille´´do terceiro mundo,Kingston é famosa pela quantidade de artistas,gravadoras e produtores envolvidos com o reggae,além de numerosas lojas de discos de reggae e os tradiçionais sound-systems,exibiçoes em plena rua,ou clubes,de música ao vivo,auxiliada com potentes e modernos(ás vezes nem tanto), equipamentos de som, e improvisada na hora por um cantor ou Dj ´´toaster´´,a´lá U-Roy…Clement Coxsone e Dodd Duke Reid,foram donos dos primeiros sound systems surgidos em Kingston.
Duke Reid e Dodd tornam-se donos de estúdios na Jamaica, no caso de Dodd ele funda o Studio One, celeiro dos maiores artistas de reggae de todos os tempos.
Pelo Studio One passaram Bob Marley & The Wailers, Burning Spear, Dennis Bronw,Inner Circle.
A música Jamaicana dá sua grande e definitiva virada no final dos anos 60, o pai da revolução é conheçido como Mr. Lee ´´Scratch´´ Perry,cantor e produtor,que depois se juntou á Bob Marley para produzir seu material.
A ilha da Jamaica produziu todas as lendas e estilos do reggae nomes como Bob Marley & the Wailers,Peter Tosh,Bunny Wailer,Jacob Miller & Inner Circle,Joe Higgs,Dennis Brown,Gregory Isaacs,Culture,Israel Vibration,The Gladiators,The Congos,Max Romeo,Sly & Robbie,Pablo Moses,Jimmy Cliff,The I-TALS,Wailing Souls,The Meditations,Cornell Campbell,Bob Andy,Eric Donaldson,Jackie Brown,Prince Far I,U-Roy,I-Roy,Augustus Pablo,Dillinger,Trinity,Lee ´´Scratch´´ Perry,Junior Murvin,Jr. Delgado,Toots,Ijahman Levi,Hugh Mundell,Ras Michael & the sons ofNegus,Kiddus I,Black Uhuru,Don Carlos,Junior Reid,Michael Rose,Mighty Diamonds,Junior Byles,Skatalites,The Heptones,Justin Hinds,Dr. Alimantado,Prince Jazzbo,Niney the Observer,I-Threes,Althea & Donna,Lacksley Castell,Half Pint,Mutabaruka,Cocoa Tea,Freddie Mcgregor,Sugar Minott,Yellowman,Eek-a-mouse,Ini Kamoze,Jah Lion,Jah Woosh,Freddie McKay,Leroy Smart,Chinna Smith,The Viceroys,Yabby You,The Abyssinians,Twinkle Brothers,Luciano,Garnett Silk,Everton Blender,Alton & Hortense Ellis,John Holt,Jackie Mittoo,centenas,ou até milhares de outros artistas,produziu também numerosas bandas de apoio fabulosas,com músicos competentes como The Revolutionaries,Skin Flesh & Bones,Roots Radics Band,The Aggrovattors,Soul Syndicate,The Professionals,tantas outras,que dão apoios aos cantores,tanto em estúdio como em shows..
Agora nos dias atuais,o reggae na Jamaica tomou outros caminhos,modernos,eletronicos,embora todos os generos como o reggae roots e dub são muito bem prestigiados,felizmente,mas a ilha mergulhou no dancehall,um movimento que vem desde os anos 90 e continua firme por lá,faz suçesso entre o público local,a Jamaica produz também diversos artistas desse genero como o pioneiro Barrington Levy,Shabba Ranks,Anthony B,Sizzla,Capleton,Fantan Mojah,Buju Banton,Burru Banton,Chaka Demus & Pliers,Tiger,Mad Cobra,Ninjaman,General Trees,Elephant Man,Beenie Man,Bounty Killer,Sean Paul,Mega Banton,Lieutnant Stitchie,Richie Spice,Lutan Fyah,Junior Kelly,Pinchers,Damian Marley,Chuck Fenda,Spragga Benz,Admiral Tibet,nomes da nova geração do reggae.

Johnny Nash - I Can See Clearly Now

Bob Marley, Concrete jungle.

Bunny Wailer - Rastaman

VOCE SABIA ? NÃO ? MAS... ACONTECEU.

      Estiveram por aquí pelos lado da Jamáica Brasileira uns gringos que vieram fazer um documentário sobre a influência de Bob Marley no nosso Mará. Mas... como sempre a coisa ficou só na panelinha de alguns grupinhos
capitaneado por duas figuras que tem um certo conhecimento da história regueira que são BD e Estela.

      Aí cairam em tentação e só passearam com os gringos só pelo outro lado da ponte do São Francisco, tipo...
Trapiche, Bar do Nelson, Chama maré. Mais peraí... kd o resto ?  De que ? da tchurma amigo ?

    Mais é o que eu sempre digo os pedras, os magnatas, os verdadeiros ban-ban-bans ih !!!
ficaram de fora de novo !!??

   Faço minhas as palavras de um jornalzinho que rolava por aí  MARRAPÁ!!!
  
   Fiquei sabendo que estiveram na Liberdade, entrevistaram Serralheiro. Sei que tinha uma relação de pessoas com um  currículo regueiro de dar inveja a qualquer um  para serem entrevistados. Figuras do quilate de Junior Black, Marcus Vinícius, Tarcisio Selektah e pasmem até eu cara e... nada. Agora eu pergunto Cadê esses gringos?

    Com certeza passaram bem longe de nós pobres mortais.  A nave do conhecimento intelectual regueirístico miguelento dos intelctú não sabe nada só conseguiu aportar pelas bandas da lagoa e companhia. É uma pena pois perderam uma grande chance de mostrar para o mundo a verdadeira história do reggae. na ilha magnética de pessoa que viveram, estavam lá no momento em que aconteceu o fato as verdadeira testemunhas oculares da história. 

    Ah !!!!  e tem mais uma pérola, os gringos ainda queria que todos os entrevistados falassem só  in english pode ???  acho que foram vencidos pela falta de bilingues na ilha. Só nós mesmo para engolir essas coisas que vem do mato pra casa. Vai para a inglaterra e pede para os gringos te dar entrevista em português pra tí ver !?  '' Tú vai levar tanta bolacha que vais abrir uma padaria aqui quando voltar '', palavras do célebre Tarcísio Selektah.

   É isso ai gente é mais uma das peripécias que nos enfiaram goela a baixo no movimento reggae do Maranhão.

Que peninha !!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


QUE FIM LEVOU ?

                                                                          Baltazar anos 80
                                         
               POR ONDE ANDA JORGE BAIXINHO MAIS CONHECIDO 
                                          COMO  ''BALTAZAR'' ?


Criado no Monte Castelo precisamente na rua de Roma Velha, essa que vai dar no porto de roma, próximo a Avenida Magalhães de Almeida. Lá era conhecido carioca porque tinha chegado recentemente do Rio de Janeiro onde morava no anos 70. Do Monte Castelo foi morar na coheb do sacavém. Lá começou a frequentar os clubes de festa da época no sacavém, CASCATA, IPANEMA CLUBE, e outros. No mundo da música adiquiriu o apelido BALTAZAR, por gostar muito do cantor do mesmo nome que era sucesso nos anos 70.
Era na época um exímio dançarino (diz hoje que ainda é) coisa que aprendeu lá para as banda dessa região. Depois dessa odisséia dançarinística passou a se interessar pela arte de ser discotecário (nome dado aos djs. da época), trabalhando em várias radiolas como free lance. mas o seu grande momento como discotecário, foi na radiola de Aurino  do João Paulo, no clube de grande aceitação de público chamado RETIRÃO localizado no bairro do retiro natal.


    Hoje já bem casado está morando no Rio de Janeiro trabalhando como técnico de eletrônica profissão que aprendeu no bairro do sacavém. já tem filhos já adultos.
   Hoje também já perdeu mais da metade dos cabelos longos que tinha para criar seus pimpolhos e sustentar sua famíla.
É um exímio técnico em eletrônica, gosta como nós de ROOTS REGGAE, tem uma vasta coleção de pedras e é para nós uma das figuras lendárias que realmente faz muita falta em nosso meio regueiro.Por onde ele anda ?  Já encontramos e relembramos vários momentos emocionantes da história do reggae no maranhão. 
Dentre elas a história de que todo domingo estava no POP SOM da jordôa conhecida como a universidade do reggae para curtir as pedras de responsa que rolava por lá sob o comando dos meus dedinhos de ouro, e era só do vinil.

 Valeu BALTAZAR, uma das figuras que tem história para contar no cenário antes e pós reggae da Jamáica Brasileira. 
Espero que um dia volte para podermos sentar e relembrar os velhos tempos, regado a muitas musicas antigas e é claro muitos ROOTS REGGAE. Valeu irmão jah bless.




 Baltazar anos 90 no Rio de janeiro
                                                                                             Produção neturbo